29 maio, 2012

To make you feel love

A beleza propõe, mas é o que a pessoa é por dentro que convence. 
Como uma canção, talvez. Não adianta ser bonita. 
Você só leva para a vida inteira se ela divertir você, se você ficar com vontade de dançar cada vez que a ouve, se elas significarem algo, se ela mexer contigo de alguma forma, se ela te perturbar de uma maneira que você não consegue mais comandar seus próprios joelhos.

17 maio, 2012

Por tudo que for

 ♪ (...) Já passou, agora já passou
Mas foi tão triste que eu não quero nem lembrar




Ver você, ter você
E querer mais de nós dois não tem nada demais... ♪

15 maio, 2012

Felicidade?

Disse o mais tolo: "Felicidade não existe."
O intelectual: "Não no sentido lato."
O empresário: "Desde que haja lucro."
O operário: "Sem emprego, nem pensar!"
O cientista: "Ainda será descoberta."
O místico: "Está escrito nas estrelas."
O político: "Poder"
A igreja: "Sem tristeza? Impossível.... (Amém)"

O poeta riu de todos, e por alguns minutos...
Foi feliz!

#TeatroMágico

Entre o Domingo de Ramos e de Páscoa


O caminho entre o Domingo de Ramos e de Páscoa é o caminho da paciência, o caminho do sofrimento. A nossa palavra 'paciência' deriva do antigo radical 'patior', que significa sofrer.
Aprender a paciência é não nos rebelarmos contra cada adversidade, porque, quando insistimos em esconder nossas dores com “Hosanas” fáceis, corremos o risco de perder nossa paciência. Quando a frivolidade do caminho se desgasta, nós tornamo-nos amargurados e cínicos, ou violentos e agressivos. 

Henri Nouwen (Livro: Transforma o meu pranto em dança)

14 maio, 2012

#verdades

Nossas decisões e posturas nos afastam de alguns e nos aproximam de outros. 
Não devemos decidir para estarmos próximos ou distantes. 
As decisões por si só devem ser pelo que acreditamos valer a vida. 
Quem se aproximará e quem se afastará é muito importante, mas está em segundo plano.

Vacina na veia


♫ (...) Aqui não tem otária, só mulher com a guarda em punho... ♪

09 maio, 2012

I’m a loser, baby


Nessa multidão de “vencedores”, I’m a loser, baby. É melhor perder sendo você do que ultrapassar a linha de chegada e ver que, na verdade, ficou pelo caminho. Dá muito trabalho me buscar.
(…) Saber aceitar que você perdeu tem gosto estranho de vitória. Importe-se com o que as pessoas pensam, e sem se dar conta, você estará vivendo uma vida que não é sua, perdendo seu tempo pedindo perdão por não se encaixar, por decepcionar uma ilusão que você ingenuamente ajudou a construir. 
O mundo não te aceita como você é. Mas você também não o respeita. Então cada um para o seu lado. É assim que deve ser.

Judas sou eu


Quando ensino o que não acredito. Quando oro por cura sem realmente se importar com o que irá acontecer. Quando desejo salvar minha própria vida e livrar o meu pescoço do sufoco. Quando me poupo da vergonha e humilhação, colocando-me como sutilmente melhor do que os demais.
Quando milito a causa do pobre porém me deixo levar por desejos consumistas. Quando reclamo do governo mas defendo um partidarismo hipócrita que é ÓBVIO que não tem interesse algum em mudar a situação. Quando gasto meu dinheiro comigo mesmo e não com os que poderiam usufrir daquilo que Deus me deu.
Quando nego a Cristo em minhas pequenas ações.
Judas sou eu.
Judas é você.
| Ariovaldo Jr. |

é simples



Eu não sou contra o casamento, desde que se reformulem as expectativas. Acredito que quanto mais as individualidades forem respeitadas, mais longe se vai a relação.
Eu sou leal. Pra esse ser humano eu vou ser totalmente exclusiva em tudo, e aí com ele eu sou totalmente liberta. Eu sou do tipo “mulher louca” para um homem só. Me queira. Mas me queira inteira e só a mim. 
Adoro homem inteligente, acho que a sedução está na inteligência e no bom humor. Esse é o que me leva. Tem de ter sabedoria. Isso me tira o chão. Eu gosto de coisas interessantes, que mexam com o meu subterrâneo. Gosto do que vai além do normal, do que vai além do óbvio.
Até queria ser romântica, acho bonito. Mas sou mais prática. Não caí nessa história de homem perfeito e casamento ideal.
Concordo totalmente com o ditado ‘Não faça do amor um objetivo de vida’. Meu equilíbrio não depende de ninguém.Não é saudável mudar em função do parceiro. Adaptações são necessárias e normais, mas se tornar outra pessoa, aí não dá.
Marido é um companheiro, o parceiro, não pode ser toda nossa vida, temos que aprender a ficar em pé por nós mesmas, ele não pode ser nossa bengala nem nossa muleta. Quero compartilhar minha vida com alguém, não tentar virar um só. Individualidade é essencial.

Seja lá o que for... Contar com o outro. A mágoa é possível, mas não deixar que a mágoa se transforme em amargura e rancor. O amor requer paciência e um tempo filosófico pra você se questionar. Não é o caminho do maior peito, da plástica ou então ficar trocando de paixão pelo resto da vida. Se você quer que ele dure, o amor, tem que perdoar sempre. E isso é difícil demais!
Casamentos costumam falhar por excesso de rotina. Uma vez conhecido o brinquedo a criança não quer mais, quebra-o provavelmente de ódio por não ser mais novidade. A novidade é a alma do negócio, a fonte do prazer. No amor e em outras volúpias congêneres. A fonte do prazer não é o instinto, é o conhecimento.


Eu tenho dentro de mim essa coisa de sensualidade e do corpo muito reservada pra quem eu dedico meu afeto/desejo, talvez um dia eu possa separar uma coisa da outra, hoje não. E isso não me faz menos mulher do que nenhuma outra. Não acho que exista uma receita do que é ser sensual e não acho que faça parte do estereótipo da mulher sensual. Você pode estar com fio dental, salto alto e não ser sensual. Tem muito mais a ver com movimento, abordagem.
Eu acredito que a sexualidade tem haver com o inconsciente e com as facilidades e dificuldades da vida. Não é fácil. Sexualidade é uma coisa inquietante, o amor é uma coisa inquietante. É uma coisa que tá muito em moda hoje em dia, “tudo é normal”. Então do “tudo normal” eu acho muita coisa bem esquisita. Não é que seja imoral, só que pra mim é irreal. Não é verdade que a sexualidade seja uma coisa assim tão fácil, não é uma brincadeirinha. Pode até ser uma coisa leve, e eu acho que DEVE SER, mas não é um joguinho, é uma coisa mais delicada.
Eu sei que numa rotina vão existir momentos apenas de prazer, fazer pelo prazer, sem muito bla-bla-bla.Sexo sem amor é possível, mas eu não me sentiria bem. 
Como meu perfil não é de pegação, as coisas para mim vêm mais de um contexto, de uma familiaridade. O que me seduz é mais a sutileza, a personalidade, do que uma indireta ou direta. Vai por outro caminho. Não me lembro de nada que eu possa retratar que não faça parte de uma história, de um contexto, que seja mais a longo prazo. 
Eu cuido dos meus sentimentos. Sei que o sexo é importante num relacionamento, é um negócio mais psicologicamente importante para mulher e mais fisicamente importante para o homem. E por isso nunca fui dada a promiscuidade, sexo sem amor e tal, prefiro esperar o que eu estou esperando. Nesse sentido, se quiser chamar de conservadorismo, tudo bem. Não acho que seja, acho que é o jeito de cada pessoa.

Conversa de botas batidas



Segundo consta, a letra foi motivada por uma notícia de jornal, quando um prédio de quatro andares desabou no dia 25 de setembro de 2002. No prédio, funcionavam  uma lanchonete, uma loja de carimbos e cópias de chaves, e o Hotel Linda do Rosário.



Pouco antes do desabamento, uma sequência de estalo nos pilares do edifício fez com que muitas pessoas tivessem tempo de deixar um local. Mas um casal que estava hospedado no hotel acabou morrendo. Ela, com 62 anos, funcionária da Caixa Econômica Federal, e ele, com 71 anos, professor. Pelo que foi extraoficialmente divulgado, o referido casal mantinha um relacionamento extraconjugal secreto, pois ambos eram casados, e suas respectivas famílias não sabiam de absolutamente nada.
A letra de "conversa de botas batidas" foi composta por Marcelo Camelo inspirada neste fato, como uma ilação a partir da conversa que o casal teria antes de morrer. Isso porque, quando o prédio estava desabando, o porteiro do prédio teria interfonado e batido na porta, mas não escutara respostas. Pergunta-se: estavam dormindo ou deixaram-se levar? 
Conversa de botas batidas, a faixa 11 do disco Ventura (2003), tenta responder a essa questão. 


 

"(...) Diz, quem é maior que o amor?" 

08 maio, 2012

caminhando e cantando

Temos que redescobrir a solidão, ter espaço para conviver até com a nossa melancolia. Isso é muito bom. Adoro estar sozinha, em um carro, vendo a paisagem, e chorar. Não é um choro de desespero. É um momento de contato comigo e com o mundo. 
Acho que todo mundo sente falta desses momentos, de contemplar, sentir. 
E sabe o que acho horrível? A pessoa que não consegue dar conta da sua própria vida e a “terceiriza”. Coloca o outro para cuidar. Isso é uma violência contra o outro. Uma violência grave.