14 março, 2012

Jardim de amores


E o que resta no fim de toda essência é o rastro do aroma incolor de um sentimento negado a mercê dos tempos, a nostalgia de um passado pouco remoto onde a vida era o mesmo que flor e flor levava o nome de amor. 
E temo que para toda flor exista o tempo que mata, que cura, que revive um determinado fim e no fim, aos mortais restam apenas pétalas secas com a idealização de um verão passado onde os poetas vivem eternamente felizes com seus jardins de flores.